“Não me desampares, Senhor; Deus meu, não te ausentes de mim” (Salmo 38.21)

Hoje, 18.08.2018, enquanto escrevo, o Brasil encontra-se sem pai nem mãe – como um desamparado, como um desalentado, como um sem rumo. E não estaria eu exagerando – não, de forma nenhuma. Uma nova campanha presidencial iniciou-se e há vários candidatos. Cada um vote conforme a sua consciência.

Da leitura desse versículo, a gente entende que:

  1. Todos, em algum momento de suas vidas, sentem o desamparo de amigos, de irmãos, de familiares outros e – ora, vejam só! – até mesmo do pai e/ou da mãe;
  2. A solidão é inquilina que não pede licença para se instalar. Ela vem de mansinho, sem fazer barulho e – quando menos se espera – ela já domina… A solidão é assassina;
  3. A ausência é irmã siamesa da solidãoi. Estão sempre juntas.

Apesar de tudo isso, há uma boa notícia. Está escrito: “Será que uma mãe pode esquecer do seu bebê que ainda mama e não ter compaixão do filho que gerou? Embora ela possa se esquecer, eu não me esquecerei de você!” (Isaías 49.15).

Deus estará sempre conosco – sempre.

Uma coisa, porém, deve ser dita: muitas vezes, estar em companhia de si mesmo é a melhor coisa.

Paulo César Sampaio

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