É, pois, nosso dever receber com hospitalidade a irmãos como esses, para que nos tornemos cooperadores em favor da verdade. 3 João 1.8

Hospitalidade se refere a receber – preferencialmente bem – a algum viajante em nossa casa, em nossa cidade, em nosso país. A maneira como o recebemos ficará na memória do visitante (…).

No Cristianismo, dever-se-ia bem receber um irmão viajante, especialmente aquele que tenha deixado o seu habitat natural e saído a pregar a palavra de Deus. João, no verso acima, lembra a todos que é, sim, ‘nosso dever receber com hospitalidade a irmãos como esses […]. Sem saber, às vezes, estaremos hospedando até mesmo anjos disfarçados! Sim, isso acontece – ainda hoje.

Todos poderemos ser bons anfitriões no acolhimento de irmãos que pregam, que ensinam, que testemunham das misericórdias de Deus. Antes de tudo, é necessário termos consciência em favor da verdade.

No hospital, doentes são acolhidos em busca da cura de seus males. Em nossas casas, a hospital-idade (sic) deveria ser demonstrada em palavras, em ações, em atos-de-amor em benefício de quem nos abençoa com a sua presença e com a palavra de Deus.

Deus tenha piedade de nós.

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O que tapa o seu ouvido ao clamor do pobre, ele mesmo também clamará e não será ouvido. Provérbios 21.13

Jesus Cristo disse que os pobres sempre estariam em nosso meio. Os pobres – e não os miseráveis! E qual seria a diferença entre pobreza e miséria? Conceitualmente, o pobre não vive em uma situação ideal, posto que está privado de muitas coisas básicas. O miserável sobrevive em condições subumanas, falta-lhe praticamente tudo.

Todas as religiões objetivam – de uma forma ou de outra – ajudar os pobres. No Cristianismo, a nossa ação deveria ir além da ‘ajuda’, ou seja, deveria proporcionar mecanismos de saída da pobreza e da miséria onde vivem mais de 53 milhões de brasileiros.

O pobre está mais perto do que imaginamos! Ele está dentro de nossa própria casa, de nossa própria família, de nossa própria convivência! Não é necessário buscar ‘lá fora’ o que está ‘cá dentro’! Abramos os nossos olhos – e principalmente o nosso coração para percebermos essa dura realidade.

Há quem tape o ouvido ao clamor do pobre. Sim – isso acontece! O que ele/ela não sabe é que haverá o momento dele/dela clamar – mas não será ouvido! Deus a tudo e a todos vê…

Se o meu leitor puder ajudar alguém, faça-o ainda hoje! Se não puder, em espírito, faça oração para que o bondoso Deus levante outra pessoa em condições para tal.

Se, ao meu leitor, lhe houver tempo, balbucie pequena oração em meu favor. Farei o mesmo em intercessão por cada leitor.

Deus tenha piedade de nós.

PCSampaio

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