Até o tolo, quando se cala, é reputado por sábio; e o que cerra os seus lábios é tido por entendido (Prov. 17.28).
A tolice é fiel companheira do tagarela. É que ele, ou ela, não consegue ficar calado um só instante.
Assim não deve(ria) ser. O velho e sapientíssimo Salomão já dizia (Ec 3) que há tempo de estar calado.
É do conhecimento de todos que, quem fala muito, vem a dizer (revelar) coisas das quais, depois, há de se arrepender. Aí é tarde demais, palavra dada não volta atrás. E se a palavra ‘lhe fugir dos lábios’, procure ao menos um remendo, um conserto, um esclarecimento junto a quem você feriu. Errar é humano, permanecer no erro é burrice crônica, e perdoar é divino.
Ser sábio e/ou entendido é dom de Deus.
Oremos: Pai de amor, confiamos que Tu hás de nos ajudar a refrear a nossa língua. Perdoa as nossas tolices ditas propositadamente – sim, e aquelas que sairam de nossos lábios quase sem querer.
Amém.
PCSampaio
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