O açoite é para o cavalo, o freio é para o jumento, e a vara é para as costas dos tolos (Prov. 26.3)

O texto não pode(ria) ser mais claro:

O CAVALO: para ele existe um açoite. Com moderação – vá lá!, mas é um açoite para dar direção ao animal. Do contrário, ele correrá para onde bem quiser e, via de regra, derrubará o cavaleiro.  Nesta relação existe, naturalmente, um dominado (o cavalo) e um dominador (o cavaleiro). Inverter essa ordem é imbecilidade crônica, é ruptura da lei da natureza, é idiotice com graves consequências. Pessoas há que se deixam inverter a posição e, de repente, ‘viram cavalos’! Deixam-se manipular!

O JUMENTO: para ele existe um freio. Sem moderação. É que jumento é bicho ‘jumento-turrão’. Há, aqui, um agravante. Qualquer tentativa de tratar um jumento como se trata um cavalo, por exemplo, redundará em resultado nenhum – zero. É que, repito, estamos falando de um, de um – isso: ju-men-to. Pessoas há que ‘se injumentam’ (argh!). E fazem isso com muita graça e enorme garbo, provando que o humano pode rebaixar-se ao ‘reino jumental’.

A VARA PARA AS COSTAS DOS TOLOS: neste item, as possibilidades são infindáveis. É que há tolos & tolas para todos os gostos. Penso, no entanto, que os tolos políticos são os mais perigosos. Especialmente os que dizem não se importar com a política – que isso é assunto para quem não é ‘espiritual’. Ledo engano. A vara (da injustiça, da roubalheira, da opressão) lhes caiará às costas. E assim mesmo deve ser: vara nas costas dos tolos & tolas que ainda dormem. Acorda, tu que dormes!

Oremos: Pai, com a tu a vara e com o teu cajado, desperta os cavalos e jumentos que ainda existem dentro de nós. Mostra-nos as melhores alternativas. Dá-nos coragem para mudar o que pode e deve ser – urgentemente – mudado.

Amém.

PCSampaio